O Santos deve jogar até o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, mas se preocupa com o Pacaembu a partir de setembro, quando a segunda etapa da competição começa.
Um dos entraves é a iluminação. A Comissão de Licenciamento da CBF liberou o Pacaembu nas nove primeiras rodadas do Brasileirão, mesmo sem a luz suficiente – o exigido é 800 lux; o estádio tem 600 lux. Agora, não há aval para jogos.
A reforma para deixar o Pacaembu com a iluminação necessária custaria R$ 2 milhões, valor fora dos planos do Peixe. A saída é esperar pelos desdobramentos da concessão do espaço.
O Consórcio Patrimônio venceu o leilão pela administração nos próximos 35 anos, mas pediu mudanças no estatal e não confirmou o pagamento. Dessa forma, o Santos pode assumir ao lado do Consórcio Arena Pacaembu, segundo colocado.
“A gente estava com um grupo, que fez proposta de 88 milhões. Outro ganhou com 111 e não pagou pelo que eu fiquei sabendo. Se não pagarem, vamos nós. Conversamos com o primeiro colocado também e temos interesse em uma parceria desde que entremos com a marca, sem pagar nada”, disse o presidente José Carlos Peres, à TV Gazeta.
Sem interesse em investir no Pacaembu, o Peixe aguarda por novidades até setembro e já estuda opções no estado para manter a promessa de 50% em Santos e 50% fora da Baixada Santista.
Uma das alternativas vistas com bons olhos pela diretoria é a Arena Eurobike, do Botafogo-SP, inaugurado em junho. O espaço tem capacidade para 15 mil torcedores e agora conta com bares, camarotes e suítes.
Outra possibilidade é o Morumbi, do São Paulo, onde cabem 68 mil pessoa. A diretoria santista, porém, ainda não conversou com os tricolores sobre o possível aluguel.